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Autor: Ana Notte

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Entenda como a atividade física ajuda a prevenir o AVC e doenças cardiovasculares

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50+ | 27 de outubro de 2022

Prática de atividades físicas aumenta a longevidade

A prática de exercícios por pessoas idosas suscita dúvidas comuns, como o risco de acidentes ou a crença de que se está “velho para isso”. Muito pelo contrário, uma vida mais ativa é especialmente importante aos que já chegaram à terceira idade, justamente porque, nessa fase da vida, o corpo está fragilizado e o organismo mais propenso ao desenvolvimento de doenças.  Problemas como o enfraquecimento dos músculos e da flexibilidade, perda de equilíbrio ou redução da agilidade podem ser amenizados pela prática regular de atividades físicas, melhorando o bem-estar, a saúde e a qualidade de vida. É claro, um acompanhamento mais rigoroso faz-se necessário, mas, ainda assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de exercícios ao menos três vezes por semana, a partir dos 65 anos, com intensidade a depender das condições de saúde e mobilidade de cada indivíduo.  De acordo com um estudo publicado pelo British Journal of Sports Medicine, apenas 30 minutos de atividades diárias de baixa intensidade reduzem em 17% o risco de morte em pessoas idosas. A porcentagem sobe para 33% em atividades moderadas ou intensas e, após os 70 anos, pode chegar a 70%. 

Você tem dormido bem? 

Quem busca longevidade e qualidade de vida deve unir a prática regular de atividades físicas a duas outras medidas fundamentais: alimentação saudável e boas noites de sono.  A mudança de rotina após a aposentadoria, a saída dos filhos de casa, questões econômicas e problemas de saúde estão entre os motivos que costumam perturbar o sono de pessoas idosas, que devem dormir de 7 a 8 horas por noite. Além disso, alguns distúrbios do sono são mais comuns em pessoas com idade avançada, como é o caso da apneia obstrutiva do sono, uma condição que provoca pausas recorrentes na respiração. Como consequência, podem ocorrer sonolência diurna, cansaço, alterações de humor e memória. A apneia obstrutiva do sono é também um fator de risco para doenças cardiovasculares, podendo causar ou agravar casos de hipertensão arterial sistêmica, arritmias, infartos e insuficiência cardíaca congestiva.  Medidas simples podem contribuir para uma melhor qualidade do sono, como uma rotina equilibrada, com horários bem definidos para dormir e acordar, e a exposição ao sol — que tal fazer uma caminhada nas primeiras horas da manhã? Ainda assim, caso você suspeite que esteja sofrendo de algum distúrbio do sono, procure ajuda especializada. A avaliação caso a caso é importante para que possíveis doenças ou condições associadas possam ser identificadas e os exames mais apropriados, caso necessários, sejam realizados.

População idosa vem crescendo no país

Idosos já são 14,7% da população brasileira, ou 31,2 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números revelam um aumento de 39,8% entre 2012 e 2021. Projeções da OMS indicam que o Brasil deve se tornar, até 2025, a sexta maior população de idosos no mundo. Ao mesmo tempo, o último relatório do Global Age Watch coloca o Brasil na 58ª posição no ranking mundial de qualidade de vida para idosos. Organizado pela HelpAge International, uma instituição britânica de auxílio à velhice, o estudo considera fatores como renda, saúde, expectativa de vida, bem-estar psicológico, transporte e segurança.