O câncer ginecológico pode ser silencioso e difícil de detectar. É necessário se prevenir - mas também identificá-lo - para uma maior eficiência no diagnóstico e tratamento. Os tumores mais recorrentes são os do colo de útero e ovário, porém os tumores de endométrio, vagina e vulva também se enquadram nessa categoria.
Tipos de câncer Câncer de colo de útero
É uma das maiores causas de morte no Brasil, apesar da maior facilidade na detecção e prevenção. A infecção persiste no papilomavírus humano (HPV), um dos principais fatores para o desenvolvimento da doença.
Câncer de ovário
Um pouco mais difícil de ser diagnosticado e com menor chance de cura, normalmente 75% dos casos descobertos estão em estado avançado. Entre os fatores de risco estão: idade superior a 40 anos, histórico familiar, não ter tido filhos ou ser mãe depois dos 30, uso contínuo de anticoncepcionais ou reposição hormonal.
Câncer de vagina
É o tumor mais raro, apesar de possuir relação com o HPV. Outros fatores de risco incluem: histórico de lesões pré-cancerígenas, antecedente de câncer cervical, pessoas cujas mães fizeram uso de dietilestilbestrol para prevenção do aborto durante gestação, múltiplos parceiros sexuais, início da atividade sexual em idade precoce, pessoas imunossuprimidas, tabagistas e acima de 60 anos.
Câncer de vulva
O câncer de vulva acomete predominantemente pessoas entre 65 e 70 anos, se apresentando como úlcera ou placa. Possui fatores de risco desconhecidos, mas o HPV é uma provável causa. É possível identificar sintomas como: se apresenta em pessoas imunossuprimidas, histórico de lesões vulvares pré-cancerígenas ou lesões de pele envolve a vulva, pessoas que tiveram câncer cervical prévio, tabagismo e idade avançada. É necessário prestar atenção a coceiras ou sensação de queimação na vulva, sangramento não relacionado à menstruação, alterações de cor na pele, nódulos, dor pélvica, dor ao urinar e desconforto durante relações sexuais.
Exames, tratamento e prevenção
O principal exame é a biópsia, mas outros exames clínicos e de imagem podem ser realizados, como: exame clínico reto-vaginal, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, ultrassonografia, radiografia, exame de sangue, cistoscopia e exame proctológico.
O tratamento depende do estado da doença, ideal para determinar a localização e extensão do câncer presente no corpo. As modalidades disponíveis são: cirurgia, radioterapia externa, braquiterapia, quimioterapia ou a combinação de duas ou mais modalidades.
A consulta com o ginecologista e a realização anual de exames como Papanicolau são as mais indicadas, afinal, mantém o rastreamento regular de possíveis alterações. Recomenda-se também a vacinação preventiva contra o HPV, preferencialmente realizada antes do início das atividades sexuais.
Sobre o Evento
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