Quando falamos sobre câncer de mama, o autoexame é considerado uma das principais medidas de cuidado. Um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Mastologia alerta que a prática não é ideal para detecção de tumores.
Mamografia ou ultrassom: qual o melhor exame?
A melhor forma de diagnosticar o câncer de mama é a mamografia. Ela deve ser o primeiro exame a ser realizado, pois é capaz de mostrar com exatidão o
carcinoma de in situ, o câncer que é 100% curável.
É necessário apertar as mamas por dois motivos:
- Caso não apertados adequadamente, os tecidos mamários não se espalham e isso impede de identificar um câncer;
- A prática de apertar a mama permite um exame bem feito e menor radiação para o paciente.
Uma ótima dica é não realizar o exame na fase pré-menstrual, sempre na pós. Lembrando que o ultrassom é um exame complementar, nem sempre necessário, mas de grande ajuda quando as mamas são densas ou para definir melhor quando a mamografia apresenta uma imagem de aspecto nodular.
Quando fazer os exames?
A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda como primeira ação procurar um médico mastologista ou ginecologista. Os exames de prevenção devem começar aos 40 anos, mas caso a mulher possua histórico familiar, eles devem ser adiantados para os 30 anos.
O autoexame ajuda muito!
Apesar de não ser a principal ferramenta, ele ainda possui um papel fundamental auxiliando diversas mulheres a encontrar nódulos que indicam a doença.
Faça de forma correta:
- Em mulheres que menstruam, ele deve ser feito após a fase menstrual, quando a mama está molinha e menos sensível;
- Nas mulheres na menopausa, eles podem ser feitos a qualquer momento;
- Não há periodicidade para realização do exame;
- O objetivo do autoexame é encontrar áreas endurecidas, que podem ser indicativos de tumores.
É indicado avaliar também a axila, que possui conexão com a drenagem linfática da mama. Quando se possui um câncer, os linfonodos podem aumentar na axila e formar ondulações – as ínguas.
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